terça-feira, 4 de junho de 2013

Fanfarronices na mesa de jogo.





  • Frases de um jogador fanfarrão:

1°- rolando um dado: vo jogar aquew... "1"... não ! Não ! Tava só testando !

2°- Vou fazer um teste aquew... "20" SIM !! Ta valendo ! Eu disse que tava valendo !

3°- Vou fazer um teste de procurar portas secretas... "2"... não achei? Como assim não achei? Eu acabei de olhar de canto seu mapa do calabouço e tenho certeza que tem uma porta secreta !

4°- O dragão de 34° nível está dormindo. Oque vocês vão fazer ? -"Atacaaaaaaarr" !!!

5°- MORRI !!! Então beleza. Vou montar agora um feiticeiro caótico mal, com tendencias homicidas só para matar esse clérigo fdp que não me curou quando eu precisava.

6°- Este elfo é um mago muito importante para vocês, ele sabe como abrir todas as portas, como burlar todos os guardas e principalmente como matar o chefe final de nível épico. Mas ele é um pouco ranzinza. -"Não gostei dele então, vou cortar sua cabeça. Porque comigo é assim, se o santo não bateu já era !"

7°- Alô ! Mãe ? Já volto... "e vocês estão cercados por monstros, são muitos, mas eles dormem e se tiverem cautela poderão agir sem serem percebidos."... - Beleza, voltei, só ouvi que tem monstros na bagaça, vo atacar dando meu grito especial de guerra já para chegar causando !!

8°- Um Goblin está oferecendo ajuda a vocês... -"vou cortar a cabeça dele!"

9°-  O taberneiro disse que acabou o hidromel... -"vou cortar a cabeça dele!"

10°- Um beholder esta na sua frente... -"vou cortar a cabeça dele... ops !"


11°- Vou fazer um monge de carisma 20... porque? porque eu vou ser versado na arte do amor !

12°- Vou ser um mago ou feiticeiro... equipamentos iniciais ? Uma bastarda e uma brunea, quero ser um mago batedor !

13°- Serei um Druida urbano ! Meu animal companheiro? Um helicóptero ! São como os falcões da selva de pedra.

14°- Quero ser um Orc, mas um que seja bonito ! Não ? Então um Hobbit sem os pés peludos... Não também? Um Elfo que não seja viado... um Anão com mais de 1 metro e meio... Desisto... já sei ! Se fizer um Gnomo eu vou ter um pote de ouro e uma casa no final do arco iris ? Sabia que iriamos entrar em um acordo !

15°- "Ao abrir a porta você aciona um gatilho e um jato de fogo irrompe e lhe causa grandes danos".  - M****, vou fechar a porta... Anão agora é sua vez !




quinta-feira, 2 de maio de 2013

O reino dos homens

Reino do Homens












Como feudos o reino dos homens se divide por áreas vastas do continente, cidades são interligadas por estradas e castelos podem ser vistos a distancia. Três são os grandes reinos e muitas são as famílias subordinadas:


  • Valencia: cerca de 2/3 de todo o território habitado, a maior e mais numerosa dos grandes reinos. Tem como destaque a cidade capital de mesmo nome governada pela tradicional família Belfontain. Há séculos reina absoluta e inquestionável como grande líder entre os homens, essencialmente militarista e de grande tradição em produção de armamentos, geograficamente protegida por cadeias de montanhas de um lado e o grande mar de outro.
  • Florence: segundo maior reino em território e com certeza o mais rico, extremamente dependente de seu comercio e das enormes riquezas provindas. Capital Selentine dourada, a cidade comercial é governada sob intensa disputa de poderes, destacam-se as famílias Leone, Vincezo, Alabardo e Constantin. Um reino nada modesto: ruas pavimentadas com ladrilhos coloridos, estatuas espalhadas com suas formas exuberantes, detalhes de ouro, prata e cobre em todas as portas e janelas, a guarda da cidade e suas armaduras de metal polido e luminescente, e por fim templos e castelos em sua disputa para tocar os céus.
  • Yumá: reino dos cultos. Capital de mesmo nome, cidade dos magos e estudiosos, berço de grandes heróis e governadores. Administrada pela orgulhosa família Drakul e seus protetores. Sua maior fonte de renda provem da agricultura graças as terras férteis e clima ameno. Misteriosa e esplendorosa, vanguardista e mágica, um reino direcionado sob leis rigorosas e com liberdade de pensamentos. 

"Criaturas inconstantes: ora grandes aliados, ora potenciais inimigos" - dizeres élficos. 


Quando falamos deste vasto reino e todo seu governo temos algumas características de extrema importância para sua formação:


Relações: no inicio dos tempos os homens não eram versados em erigir construções, um povo nômade que somente quando em contato com os altos elfos aprenderam esta arte, e muitas outras, e foram capazes de erguer suas próprias moradias. Muito gratos ao povo eterno estabeleceram-se próximos e continuaram a aprender e conhecer as coisas. Os laços criados entre os dois povos foi de proveito para ambos e logo surgiram os primeiros meio-elfos.

Crescimento: durante a chamada era de ouro todo o reino cresceu gananciosamente sob o comando de uma única família: os Drakul. Neste ponto foram erigidas quase todas as cidades atuais e consolidaram-se as fronteiras entre os outros reinos. Os primeiros confrontos com os Orcs, animosidade entre seus antigos aliados os elfos e o crescimento acelerado foram marcas desta época.

As Patrulhas: a necessidade de fronteiras delineadas foi o ponto crucial para a formação daquela que futuramente se tornaria a mais importante facção de todo o exercito: as Patrulhas. Criados exclusivamente para defesa e controle de áreas fronteiriças eram formados por alguns poucos homens sob o comando de um general capacitado chamado então de estrela. Séculos de confrontos contempladas de boas atuações desta facção coroaram sua ascensão ao poderio. Hoje a Patrulha esta intrinsecamente ligada a nobreza e ao poder: em geral os estrelas atuais são formados por guerreiros de linhagem real (geralmente importantes nomes de alguma das grandes famílias) e suas vozes tem real poder de decisão dentro dos grandes salões.


"Anões e homens são mais parecidos do que aparentam: obstinados, cabeças duras, nada se interpõe entre um anão e suas gemas preciosas e nada se interpõe entre um homem e sua vingança". - Proverbio élfico.


Comércio: no inicio um povo sem produções autênticas mas com muita sede de aprendizado. Foi lhes ensinado os mais variados oficios e profissões com os elfos e tempos depois a excelência na forja com ferro e aço,na marcenaria e a habilidade de erguer grandes construções com os anões. Logo os homens começaram a criar e a vender seus produtos: carroças e carruagens, tecidos, produtos agrícolas dos mais variados, especiarias, armas e armaduras de próprio cunho. Tornaram-se mestres no cultivo da terra e habilidosos ferreiros, porém o segredo de suas enormes feiras livres e ruas comerciais não é nada que se possa comprar ou mesmo aprender com outros, é algo inerente aos homens: a capacidade de negociar, barganhar, blefar, a manha, a pechincha,entre outras particularidades.

Navegações: a busca pelo desconhecido é uma constante. Assim que os primeiros navios foram concluídos com ajuda dos elfos, homens se lançaram ao mar com voracidade. ilhas e pedaços de terra, novas rotas para comercio e atalhos, um novo continente e suas riquezas, aos poucos o mar foi desbravado e assim permanece. A disputa marítima tornou-se intensa logo que as expedições tornaram-se produtivas e hoje grandes famílias brigam pelo poderio e  piratas surgem como uma grande força capaz de fazer frente até mesmo aos melhores navios.


"carregam espadas e adagas para escanhoarem a cara, se fossem machados como os nossos arrancariam a mandíbula fora" Anões sobre homens.


Ao norte faz divisa com Khenoria e com os Orcs das montanhas e ao leste com os Elfos e suas terras sagradas, ao sul e oeste a imensidão azul não menos intimidadora e navegando léguas ao sul o novo continente. Campos e planícies, terras amplas de clima ameno, são maioria do território, florestas e charcos espalhados ao sul, florestas e terras férteis a leste e montanhas, vales e terras áridas a norte.  
Espalhados pelo reino, em suas próprias cidades ou andando entre a população comum, não é raro achar Hobbits e meio Elfos, suas cidades próprias geralmente situam-se ao sul, seja nos charcos, campos ou florestas e aqueles que aventuram-se nos centros urbanos adaptam-se como suas habilidades peculiares, sendo assim, não raro por exemplo, acharmos hobbits trabalhando com guildas de ladinos e meio elfos nas melhores fileiras de arqueiros do reino.

domingo, 28 de abril de 2013

Reino dos Elfos

O Reino dos Elfos é dividido em três estados.

Valfenda - Floresta de Amyroll - Vale das Sombras



-Valfenda

O rio que corta Valfenda



População: 67.000 (elfos da lua 67%, elfos do sol 19%, altos elfos 14%)
Rei Elrond
Governo: Monarquia
Religiões: Grande maioria Corellon, padroeiro de sua raça.
Importação: itens comuns, aço e ferro dos anões.
Exportação: jóias, itens mágicos, vinho, especiarias, tecidos nobres e cavalos de linhagem entre outras particularidades.

A magia que acerca por Valfenda ainda é um grande mistério para os povos de Comanthor. Uma cidade que vive o ápice de seu esplendor e pacificidade.
Valfenda concentra hoje o maior povoado élfico de todo reino. A corte é de grande maioria elfos da lua e do sol, nobres elfos de grande inteligência e de uma tranquilidade e harmonia muitas vezes questionada pelos homens. Dizem que os elfos pouco se importam com outros povos e outros dizem que isso é por preferirem distancia da ganância e arruaças, muito comuns entre os homens. 

Os desmatamentos o crescimento expansivo e desordenado de cidades humanas já ocasionaram algumas pequenas batalhas contra os homens e também contra os drows, porém, os elfos não enxergam na violência a solução para seus problemas.
Alguns motivos vêm fazendo o povo se preparar melhor para possíveis combates, Um susto recentemente, fez com que os elfos ficasse em alerta: a missão de resgate do príncipe que acabou em um número alto de mortos. Hordas de orcs que perambulam livremente pelo continente derramando sangue e pilhando cidades com o medo e caos, e a ascensão de forças malignas ao oeste também deixavam os elfos inquietos e muitos boatos surgiram sobre uma magia até então desconhecida crescendo no subterrâneo do Vale das Sombras. 


-Floresta de Amyroll

Druidas que protegem a floresta
População: 9.600 (elfos da floresta 97%, Gnomos 3%)
Governo:Cidade-estado independente com sua própria oligarquia.
Religiões: Ehlonna
Importação:Metal dos Anões e itens de Valfenda.
Exportação:Gado, produto agrícola, arcos e flechas.

Os elfos da floresta se colocam um pouco diferentes dos elfos de Valfenda, preferindo um relacionamento maior com a floresta e seus espíritos, mas alguns indivíduos freqüentemente participam da vida da Corte.

A floresta de Amyroll é localizada ao norte dos Vales, e ligado ao Mar das Estrelas Caidas pelo Rio Olus. Uma floresta fria onde os elfos vivem em grande maioria nas árvores milenares da “Velha Floresta”, como também é conhecida pelo povo de Comanthor.



"o grande Mago Eladryen Matryel"
Rangers, Druidas e magos fazem da Floresta de Amyroll, um lugar cheio de surpresas, mistérios e histórias. Para um viajante, parece essencialmente com uma densa floresta. Elfos podem distinguir entre as florestas da região, climas e reinos pela leitura de mensagens deixadas com os séculos de relação simbiótica entre árvores e seus guardiões élficos. Humanos podem somente ver o tipo de geografia que eles estão acostumados a ver - As amplas campinas, rios caudalosos, e algumas impressionantes cadeias montanhosas. 
O líder da floresta, "o grande Mago Eladryen Matryel" possui um exército extremamente eficiente e letal, arqueiros e rangers altamente treinados e se caso entenda que a floresta esteja sendo ameaçada, eles não exitarão em combate-los. Até hoje não há nenhum registro de ataques e o povo élfico vive em paz e harmonia com a natureza, no entanto as precauções jamais são deixadas de lado e apesar do povo élfico ter se isolado dos demais povoados do continente, Eladryen acredita que um dia ainda terá que liderar seu povo em batalhas inevitáveis, especialmente contra o mal que se espalha no oeste e dos orcs que estão se tornando mais comuns nas regiões do Sul.


-Vale das Sombras


O subterrâneo do Vale das Sombras 



População: 6.700 (Drows 92%, Meio-elfos 7%, Homens 1%)
Governo: Monarquia.
Religiões: Lolth
Importação: Metal dos Anões, alimentos, itens mágicos e pedras preciosas.
Exportação: Produtos contrabandeados, grãos, armas, armaduras e animais. 





Guardas reais e suas montarias

O Vale das Sombras escondem perigos diversos. Já começam pela entrada do vale, onde a noite parece que decidiu por viver eternamente nesse lugar, uma chuva acompanhada de um nevoeiro tóxico que sai de um vulcão adormecido. Seres abissais, aranhas gigantes e arvores secas que muitos contam ser perigosas por estrangular homens. As entradas do subterrâneo, são protegidas por guardas drows, muitas vezes montados em cima de lagartos que sobem pelas paredes rochosas do vale. A cidade das sombras, no subterrâneo de aparência sombria e pobre, especialmente pela dificuldade de comércio da região. Por esse motivo o povo do Vale das Sombras concentra suas forças na magia e feitiçaria, desde a queda do povo após conflitos com seus primos elfos. 

O príncipe e feiticeiro Zouh
A 150 anos que as relações entre drows e elfos se encontra pacifica, e que o drows somente são vistos em mercados negros e no porto. Mas os rumores dizem que o filho da sacerdotisa e rainha Ladryen, o príncipe e feiticeiro Zouh, consumido pelo ódio e na busca por poder, precisa completar O LIVRO DA ESCURIDÃO, para concretizar sua cede de sangue. Seu pai, um poderoso e também feiticeiro Ranzur ter sido morto em uma traição pelo seu próprio clã, em um ritual maligno, onde sua pele foi arrancada e transformada em páginas de um livro e seus ossos na capa dele,um poder maligno capaz de controlar as forças do mau. Após batalhas travadas com um grupo de clérigos, o livro foi desmembrado e o poder quebrado, no entanto Zouh busca vingar seu pai e o livro foi refeito, mas dizem que para ter o poder de volta ao livro, o sangue de um clérigo de puro coração deve ser derramado em um ritual.  


terça-feira, 9 de abril de 2013

A 1° aventura !



Introdução      


   Nosso intuito sempre foi descrever as nossas aventuras neste blog. Devo dizer que contarei tudo da forma mais fiel possível, oque lógico vai implicar em possíveis regras sendo aplicadas de forma errada, discordâncias com qualquer tipo de suplemento, situações e itens criados para nossas aventuras e opiniões diferentes. Divirtam-se !
     
        Dividirei as ações da seguinte forma:
  • Escritos nessa cor estarão o desenvolvimento das historias e narrativas;
  • Desta cor estarão as rolagens de dados, combates e regras utilizadas, a parte técnica do jogo;
  • Desta cor estarão as falas e comentários dos personagens assim como suas ações, sempre antecedidas pelos respectivos nomes do personagem/jogador que vos fala;
  • Desta cor serão feitos comentários meus e acréscimos de fatos externos a aventura.


     Este foi o primeiro jogo de nosso grupo, lembro-me de nos juntarmos alguns dias antes para fazer as fichas somente e conhecer a todos. Compareceram: Vitor que criou Owen, humano clérigo; Bruno que fez um Elfo arqueiro de nome Pollaris (utilizando como base a classe de guerreiro); e Michael com seu Anão guerreiro Boror. Liliane apareceu somente na segunda e derradeira aventura, criando assim Violet sua Elfa maga.
     Poucos ali se conheciam, então o desafio era grande: Vitor Hugo é meu irmão e jogava comigo desde cedo algumas de minhas infrutíferas aventuras; Bruno Ferraz um amigo de infância que já jogava tais aventuras infrutíferas, porém a menos tempo que meu irmão; Michael Lopes um companheiro de curta data que se mostrou um fã de RPG como eu; e Liliane Ribeiro chamada via redes sociais por Michael e aceitou participar de tal aventura em meio a marmanjos.
Esqueci de dizer este vos descreve os fatos sou eu Felipe, mestre e metido a cronista nas horas vagas.

                 



Esta foi a imagem apresentada como o vilarejo, mas com um
maior numero de casas e pastos em volta.
Um pequeno grupo de sobreviventes escapou do ataque Orc feito a caravana. Nossos quatro aventureiros unidos mediante a necessidade e três pequenos escudeiros de nome Pip, Pierre e Marco acham um vilarejo em conjunto com um pequeno castelo fora da rota de estradas do reino e lá buscam refugio.
     Todos descobrem que o vilarejo esta completamente vazio, após varias rolagens de testes de procurar e ouvir nada encontram, exceção a talvez um bode que vaga com sua sineta no pescoço chamando atenção como uma campainha ambulante. Logo rumam ao pequeno castelo, este situado acima do nível do resto da cidade e protegido por muralhas em todo seu redor.
    Uma pequena busca revela um velho homem que permanece sozinho e sentado em seu trono. Este é na verdade o duque deste lugarejo que se recusa a abandonar tal lugar, ele diz que desde que um grupo de kobolds invadiram seus calabouços seus problemas começaram. Ele mandou suas espadas para expulsa-los assim que o roubos começaram, mas eles foram incapazes de lidar com a situação. Aos poucos aqueles que não morreram abandonaram o vilarejo com medo.

     Owen percebe que o velho não parece bem e faz um teste de cura CD 12, bem sucedido ele percebe que o homem já não come há muito e provavelmente não vai durar mais um dia. Ele tenta cura-lo magicamente mas como seu problema não são ferimentos e sim doenças e inanição, então não obtém exito.
     - Pollaris: "como um ultimo favor a este homem ajudaremos limpando sua cidade destas criaturas !"

     Os calabouços ficam no subterrâneo da torre de vigia, um alçapão no primeiro andar e um longo lance de escadas levam aos seus corredores e prisões.

     Dois corredores em andares diferentes ligam todas as celas, uma a uma todas foram revistadas, um D20 foi rolado para cada uma delas definindo oque podia conter dentro de cada uma, como todas estavam trancadas a maioria continha corpos de prisioneiros mortos de fome e em duas portas houveram combates, uma com ratos atrozes e outra com um limo cinzento:
     - Boror: "não vejo nada aqui de fora, vou entrar". 
     Falhando em um teste de observar o anão não enxerga o limo cinzento escondido na escuridão, um ataque surpresa e o limo engolfa o pequeno guerreiro. Neste momento estavam juntos somente ele e Pollaris e o anão começa a perder grande quantidade de PVs. Pollaris se mantem afastado e em duas rodadas com quatro flechadas acertivas sendo dois críticos ele mata o limo muito rápido antes que algo pior acontecesse.

    No segundo andar subterrâneo o grupo se depara com kobolds no corredor.

     Owen abre todas as portas com cautela, ao abrir a porta que da para o corredor com kobolds ele obtem exito em um teste de furtividade CD 15 e garante ao grupo uma rodada surpresa. Todos se mobilizam em duas linhas e vão para o ataque, Pollaris acerta e mata um kobold enquanto o resto do grupo consegue apenas avançar. Eram 3 kobolds, agora 2, eles atacam sem sucesso e se movimentam em direção a um túnel feito na parede entre uma ação ou outra do grupo (logo que a rodada normal tem inicio).
     Owen esta logo a frente de Pollaris e ao errar seu golpe agacha no intuito de facilitar o tiro de seu amigo que vem logo atrás. Pollaris desferi sua flechada e... "1", erro crítico, ao jogar um D6 para decidir sua punição aleatória ele acerta seu aliado pelas costas e lhe causa um grande ferimento !
     O combate terminou rápido logo após esse incidente hilário e de muita reclamação por parte dos jogadores. E neste momento Pollaris recebeu sua alcunha de Pollaris tiro certo.

     Em uma cela reservada aos cativos de importância ou possível nobreza os kobolds prenderam um texugo atroz, nossos aventureiros ficam estarrecidos ao descobrirem que três homens serviram como alimento deste animal. Logo Após Boror exterminar o monstro com seu machado eles revistam o corpos e descobrem um molho de chaves (que serviria para abrir as celas trancadas se estas já não tivessem sido abertas a base de porrada).
Monstrinhos enjoados !
     Os kobolds haviam entrado nos calabouços por um túnel que liga a uma enorme caverna natural subterrânea. As criaturas se estabeleceram ali com o tempo e logo na primeira "sala" receberam o grupo com armadilhas e combate.
     Aos trancos o grupo foi prosseguindo até achar uma sala com armas e bugigangas guardadas pelo kobolds, dentro dela o item de maior importância com certeza foi uma cota de mithril (esta dada ao escudeiro de Boror, Pip, já que os jogadores não sabiam ainda sobre a propriedades especiais da armadura).
     Extremamente cansados e feridos o grupo resolve retornar ao forte para descansarem e retornarem mais forte no dia seguinte.

     Neste momento foi dado a escolha para o grupo de retornarem para se curar ou continuar, se retornassem eles recuperariam suas magias e se curariam por completo oque facilitaria o restante da aventura, portanto eu disse que esta opção iria acarretar algumas mudanças na aventura e eles iriam perder algo com isso.
      

     Continua...

sábado, 6 de abril de 2013

Vitor Hugo Fernandes


O Clérigo

Nome: Vitorugo

Personagem: Owen 

Conforme a escrita todos querem ser guerreiros matadores, magos poderosos, bárbaros ferozes ou qualquer classe que mate, pilhe, destrua e conquiste. E nessa hora com quem fica as classes de suporte ? quem será o "healer" do grupo (sim eu sei que clérigos tem grande potencial como guerreiros, mas todos sabemos que o resto do grupo quer mesmo é que eles gastem todas suas magias com curas) ? É nesse momento que entra "Vitorugo", não necessariamente a melhor escolha.
Acostumado a fazer clérigos, mas não acostumado a interpretá los  esse é o salvador. Um cara de poucas palavras e muitas caras de discordância, com um currículo repleto de "cagadas" homéricas, mas que agora tem sua redenção. Acredita ser o maior conhecedor de regras do grupo, e talvez seja, oque o coloca em confrontos constantes com o mestre (e irmão), questiona toda e qualquer ação seja ela feita pelo grupo ou pelo mestre, desconfiado.
Verdade seja dita, apesar de tudo, todo o grupo já deveria estar morto se não fosse por ele e suas manobras de resgate !



And who are you. the proud lord said.
That I must bow so low?
Only a cat with a different coat.
That´s all the truth I know.
in a coat of gold or a coat of red.
A lion still has claws.
And mine are long and sharp, my lord.
as long and sharp as yours
*(rains of castamere, game of thrones)


Bruno ferraz



The Elf


Nome: Bruno Ferraz

Personagem: Pollaris (o elfo arqueiro)

Conhecido por todos como Pollaris tiro quase certo, este é nosso nem sempre presente Bruno. Um homem dos mares, futuro capitão e paciente jogador. Seu atribulado trabalho não permite 100% de presença, mas quando se faz presente quase não se nota ! Mentira, um jogador discreto e de poucas palavras na verdade, em tempos passados um paladino defensor dos bons costumes, agora talvez já tendo batido sua cota de bom moço começa a improvisar algumas "cagadas".
Estrategista, sempre um pensamento a frente de todos (sim um pensamento, costuma antever as situações de perigo antes que essas aconteçam, mas quase como um agente do caos ele deixa que aconteçam), ex-professor de matemática, então acostumado a lidar com números, e não com seus companheiros. Costuma sacanear juntamente com o mestre (eu mesmo) nosso querido Vitor Hugo (meu irmão) toda vez que este usa sua pericia e excelencia em procurar situações de morte, geralmente resultando sim em sua morte.
Pra onde aponta a flecha de nosso arqueiro nunca se sabe !


O martírio e o ódio
O rum e a prostituta mais bela
Que de tanta saudade te bate
E quando acordas, bêbado, sujo, maltrapilho
Só lembra de um caminho
A escada e o leme
O vento e a vela
Lembranças são poucas!
Missões? Muitas
Até que a ponta da espada
Ou a bala da arma determinem um fim
Sem trunfo, sem luxo
Na prancha ou na corda
Sem glória, sem preço
Pois somos piratas!
Pois somos piratas!
*(canções piratas)

quinta-feira, 4 de abril de 2013

A vida de Boror - Martelo do Trovão

Como tudo começou

-Olá meu amigo taberneiro.
-Olá caro Boror. Já está tarde. Não consegues dormir?
-Não conseguirei dormir sem antes tomar mais um de seu hidromel e prosear para aliviar a cabeça.
-Bom! A taberna está vazia hoje, acho que a cidade está se preparando para os torneios de amanhã. Então acho que posso lhe ouvir um pouco.
-Meu amigo taberneiro, vou lhe contar uma história...
Na bela cidade de Khenoria, no interior das montanhas do Norte, no mês Eleasias, também conhecido como "O Alto Verão", nasce o segundo filho do Rei Thorin Oakenshield e da rainha Kathara. Boror, filho tão amado quanto ao seu irmão mais velho Kellenus, um clérigo bem conhecido nas montanhas do Norte. 


Boror e Kellenus foram treinados desde bem pequenos pelo pai Thorin, onde aprenderam formas de combate excepcionais, os famosos ataques devastadores, os modos de defesa, que dependem de suas armaduras pesadas, escudo e proeza na batalha para se defenderem e assegurarem que o inimigo não foque sua atenção em seus aliados mais frágeis, o domínio das armas é fundamental e eles são capazes de causar grandes quantidades de dano. 
Thorin não admitiu que seus filhos vivessem das riquezas do reino, sabia que algo estava para acontecer ao reino e que preparar os filhos para as adversidades que o mundo oferece, com isso ensinou divérsos oficios comuns no reino dos anões. Kellenus virou ajudante dos clérigos reais e acabou admirado pela vida clerical. Já o jovem Boror, começou a trabalhar duro nas minas de Khenoria, onde ganhou força em seus braços ainda franzinos, sofreu com o calor dos calderões, sentiu frio nas águas dos rios gelados que correm pelas galerias das montanhas, onde corre um metal precioso chamado mitral, um metal que gera a cobiça de goblins e orcs, que por muitos anos invadiram essas galerias, afim de saquear e dominar parte das minas,  e foi onde Boror teve seus primeiros combates reais e aprendeu a usar martelos e machados aprendeu muito sobre pedras preciosas e conquistou suas primeiras peças de ouro. E esse jovem foi se tornando ambicioso, cansou da vida em sociedade e quis conhecer o mundo, criar seus próprios desafios, fazer amigos e conquistar riquezas. Mas o principal é se tornar forte o suficiente e estar preparado para os rumores vindos dos ventos do Sul.  
Antes de subir no velho pônei meu botou as mão em meus ombros, olhos nos meus olhos( notei um olhar triste em meio a aparência carrancuda em sua face), Ele olhou rapidamente para minha mãe e quando voltou com os olhos em minha direção senti um aperto que nunca sentira antes e apertando meus ombros ele disse: 
"Olhai o mundo de injustiças e sofrimento ao redor. Talvez você já nem consiga fazer isso, ante a própria dor que sente. 


Todo mundo sofre.E alguns sofrem insuportavelmente, até a morte. 

Não, nem o mundo nem a vida são um mar de rosas. É preciso ter muita garra e disposição para enfrentar não só a miséria, a violência ou as doenças e tragédias que nos acometem. É preciso prostar-se como um guerreiro em todas as situações, mas principalmente contra a falta de Amor, contra a Indiferença, a Ambição e a Deslealdade de muitos. 

É preciso ir à Guerra cientes de que não é apenas a espada, a armadura, o escudo e o machado que fazem o guerreiro, mas, sobretudo, a Paixão e o Espírito."

-É meu amigo, vejo uma bela donzela no canto solitária. Deixarei o senhor trabalhar.
-Muito boa sua história anão.(um breve silêncio)...Hahaha...Isso mesmo Boror, aproveite a noite...