quinta-feira, 4 de abril de 2013

A vida de Boror - Martelo do Trovão

Como tudo começou

-Olá meu amigo taberneiro.
-Olá caro Boror. Já está tarde. Não consegues dormir?
-Não conseguirei dormir sem antes tomar mais um de seu hidromel e prosear para aliviar a cabeça.
-Bom! A taberna está vazia hoje, acho que a cidade está se preparando para os torneios de amanhã. Então acho que posso lhe ouvir um pouco.
-Meu amigo taberneiro, vou lhe contar uma história...
Na bela cidade de Khenoria, no interior das montanhas do Norte, no mês Eleasias, também conhecido como "O Alto Verão", nasce o segundo filho do Rei Thorin Oakenshield e da rainha Kathara. Boror, filho tão amado quanto ao seu irmão mais velho Kellenus, um clérigo bem conhecido nas montanhas do Norte. 


Boror e Kellenus foram treinados desde bem pequenos pelo pai Thorin, onde aprenderam formas de combate excepcionais, os famosos ataques devastadores, os modos de defesa, que dependem de suas armaduras pesadas, escudo e proeza na batalha para se defenderem e assegurarem que o inimigo não foque sua atenção em seus aliados mais frágeis, o domínio das armas é fundamental e eles são capazes de causar grandes quantidades de dano. 
Thorin não admitiu que seus filhos vivessem das riquezas do reino, sabia que algo estava para acontecer ao reino e que preparar os filhos para as adversidades que o mundo oferece, com isso ensinou divérsos oficios comuns no reino dos anões. Kellenus virou ajudante dos clérigos reais e acabou admirado pela vida clerical. Já o jovem Boror, começou a trabalhar duro nas minas de Khenoria, onde ganhou força em seus braços ainda franzinos, sofreu com o calor dos calderões, sentiu frio nas águas dos rios gelados que correm pelas galerias das montanhas, onde corre um metal precioso chamado mitral, um metal que gera a cobiça de goblins e orcs, que por muitos anos invadiram essas galerias, afim de saquear e dominar parte das minas,  e foi onde Boror teve seus primeiros combates reais e aprendeu a usar martelos e machados aprendeu muito sobre pedras preciosas e conquistou suas primeiras peças de ouro. E esse jovem foi se tornando ambicioso, cansou da vida em sociedade e quis conhecer o mundo, criar seus próprios desafios, fazer amigos e conquistar riquezas. Mas o principal é se tornar forte o suficiente e estar preparado para os rumores vindos dos ventos do Sul.  
Antes de subir no velho pônei meu botou as mão em meus ombros, olhos nos meus olhos( notei um olhar triste em meio a aparência carrancuda em sua face), Ele olhou rapidamente para minha mãe e quando voltou com os olhos em minha direção senti um aperto que nunca sentira antes e apertando meus ombros ele disse: 
"Olhai o mundo de injustiças e sofrimento ao redor. Talvez você já nem consiga fazer isso, ante a própria dor que sente. 


Todo mundo sofre.E alguns sofrem insuportavelmente, até a morte. 

Não, nem o mundo nem a vida são um mar de rosas. É preciso ter muita garra e disposição para enfrentar não só a miséria, a violência ou as doenças e tragédias que nos acometem. É preciso prostar-se como um guerreiro em todas as situações, mas principalmente contra a falta de Amor, contra a Indiferença, a Ambição e a Deslealdade de muitos. 

É preciso ir à Guerra cientes de que não é apenas a espada, a armadura, o escudo e o machado que fazem o guerreiro, mas, sobretudo, a Paixão e o Espírito."

-É meu amigo, vejo uma bela donzela no canto solitária. Deixarei o senhor trabalhar.
-Muito boa sua história anão.(um breve silêncio)...Hahaha...Isso mesmo Boror, aproveite a noite...








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